Janela 10/40
É a região entre o Atlântico e o Pacífico, e entre os paralelos 10 e 40 de latitude norte, onde vive a maior população mundial com menos oportunidade de ouvir o evangelho.
Os países são:
- ÍNDIA Evangélicos 1%
- MAURITÂNIA Evangélicos 0 %
- SUDÃO Evangélicos 3%
- AFEGANISTÃO Evangélicos 0,02%
- JAPÃO Evangélicos 3%
- GUINÉ-BISSAU Evangélicos 1,2%
- KUWEIT Evangélicos 0,5 %
- BANGLADESH Evangélicos 0,2 %
- BUTÃO Evangélicos 0,03 %
- ARÁBIA SAUDITA Evangélicos 0,007%
- GUINÉ Evangélicos 0,75 %
- TAILÂNDIA Evangélicos 0,3 %
- NIGER Evangélicos 0,1 %
- KIRGHIZISTÃO Evangélicos 0,003 %
- IRÃ Evangélicos 0,05 %
- BUKINA-FASO Evangélicos 3 %
- MALI Evangélicos 0,9 %
- AZERBAIDJÃO Evangélicos 0,003 %
- BENIM Evangélicos 2 %
- INDONÉSIA Evangélicos 6 %
- LAOS Evangélicos 1,9 %
- SAARA OCIDENTAL Evangélicos 0%
- EGITO Evangélicos 0,8 %
- UZBKISTÃO Evangélicos 0,001 %
- NEPAL Evangélicos 0,5 %
- EMIRADOS ÁRABES Evangélicos 0,7 %
- ALBÂNIA Evangélicos 5 %
- MARROCOS Evangélicos 0,01 %
- IRAQUE Evangélicos 0,5 %
- SRI LANCA Evangélicos 0,9 %
- ISRAEL Evangélicos 0,35 %
- TADJIKISTÃO Evangélicos 0,001 %
- CHINA Evangélicos 4 %
- DJIBUTI Evangélicos 0,03 %
- LEMEN Evangélicos 0,01 %
- VIETNÃ Evangélicos 0,6 %
- FORMOSA Evangélicos 3 %
- BAHREIN Evangélicos 1,5 %
- BRUNEI Evangélicos 0,06 %
- LÍBANO Evangélicos 4,3 %
- CATAR Evangélicos 0,007 %
- TURKOMENISTÃO Evangélicos 0,001 %
- ETIOPIA Evangélicos 10 %
- BISMÂNIA Evangélicos 4%
- TIBET Evangélicos 0,02 %
- ARGÉLIA Evangélicos 0,01 %
- LÏBIA Evangélicos 0,1 %
- MALÁSIA Evangélicos 2 %
- OMÃN Evangélicos 0,1 %
- CAZAQUISTÃO Evangélicos 0,004 %
- TUNÍSIA Evangélicos 0,001 %
- CAMBOJA Evangélicos 0,05 %
- TURQUIA Evangélicos 0,03 %
- CORÉIA DO NORTE Evangélicos 0,5 %
- SOMÁLIA Evangélicos 0,01 %
- PAQUISTÃO Evangélicos 0,5 %
- NIGÉRIA Evangélicos 17 %
- MALDIVAS Evangélicos 0,1 %
- JORDÂNIA Evangélicos 0,4 %
- SENEGAL Evangélicos 0,1 %
- SIRIA Evangélicos 0,1 %
- MONGÓLIA Evangélicos 0,1 %.
Creio que a busca de recursos e estratégias para alcançar os países da Janela 10/40 seja um dos assuntos mais abordados pelas igrejas, agências missionárias e organizações que se interessam em fazer parte da grande comissão.
Chamamos essa região de Janela 10/40, porque está localizada entre os paralelos 10/40 do globo terrestre, um espaço comparado a uma janela retangular, que se estende desde o oeste da África até o leste da Ásia. Os países dessa região são considerados o “Cinturão da Resistência”, ou seja, um número expressivo de povos não alcançados pelo evangelho. Ao todo são 62 países localizados na Janela 10/40. O maior desafio missionário dos últimos tempos. Para você que está iniciando um departamento missionário em sua igreja é necessário conhecer um pouco dessa realidade.
É justamente nessa região onde acontece o maior número de guerras e tragédias no mundo. Lá também, está o maior índice de analfabetismo e mortalidade infantil. Ali está o berço do mundo, onde há três religiões que crescem muito: Budismo, Islamismo e Hinduísmo.
Por isso, estarei focalizando, no último capítulo deste livro, as necessidades dos países da Janela 10/40, com algumas estatísticas recentes sobre o número de cristãos, índice de analfabetismo, mortalidade infantil, renda per capita e outras. A fim de que você possa conhecer um pouco da realidade do mundo atual e através dessas informações mobilizar sua igreja para orar mais detalhadamente por esses países.
As três religiões da Janela 10/40
Budismo, Islamismo e Hinduísmo são as três religiões que mais crescem nesses países. Religiões que anualmente têm matado milhares de pessoas e adeptos, por causa das facções existentes entre eles mesmos e da perseguição causada contra os cristãos residentes nessas áreas de risco. Ali ter a liberdade de expressão e adorar ao Deus verdadeiro é quase uma blasfêmia contra as ideologias pregadas pelos líderes dessas religiões. Vejamos abaixo um pouco sobre os fundamentos dessas religiões.
BUDISMO
Foi fundado na Índia, por volta do século VI a.C. por um pregador chamado Buda. Em várias épocas, o budismo tem sido a força religiosa, cultural e social dominante na maior parte da Ásia, especialmente na Índia, na China, no Japão, na Coréia, no Vietnã e no Tibet. Em cada região, o budismo combinou-se com elementos de outras religiões, como o hinduísmo e o xintoísmo. Atualmente, o budismo tem cerca de 613 milhões de adeptos no mundo. A maior parte deles vive em Sri-Lanka, nas nações do interior do Sudeste da Ásia e no Japão.
As Crenças do Budismo
Todos os budistas têm fé em:
1 - Buda;
2 - Em seus ensinamentos, chamados de “Darma”;
3 - Na comunidade religiosa que ele fundou, chamada “Sanga”.
Os budistas chamam Buda, Darma e Sanga de os Três Refúgios ou as Três Jóias.
BUDA - Nasceu por volta de 563 a.C. no Sul do Nepal. Seu nome verdadeiro era Sidarta Gautama. Era membro de uma rica e poderosa família real. Com cerca de 29 anos, Gautama convenceu-se de que a vida estava cheia de sofrimento e tristeza. Essa convicção o levou a abandonar a esposa e o filho recém-nascido, e procurar a iluminação religiosa como monge viajante. Depois de percorrer o nordeste da Índia por aproximadamente seis anos, Guatama teve a iluminação. Ele acreditou ter descoberto a causa de a vida estar cheia de sofrimento e como o homem poderia escapar dessa existência infeliz. Após outras pessoas terem tomado conhecimento de sua descoberta, passaram a chamá-lo de Buda, que significa "o iluminado".
ISLAMISMO
A palavra Islamismo significa submissão a Deus, e muçulmano é aquele que segue as leis islâmicas. A revelação do islamismo foi dada a Maomé, que é reverenciado pelos muçulmanos como o maior profeta. Maomé não é apenas um nome, mas um título - “Aquele que é adorado”.
A vida de Maomé
Maomé nasceu em 570 d.C., em Meca, uma cidade da Arábia. Seu pai morreu antes do seu nascimento. Era membro do clã Hashim e de uma poderosa tribo Quraysh. A mãe de Maomé morreu quando ele tinha apenas seis anos de idade. Maomé foi viver com o avô, que era guardião de Ka’aba. Tristemente, dois anos depois, seu avô também morreu e desde a idade de 8 anos Maomé foi criado por seu tio, Abul Talib, que era um mercador nas rotas de camelos mercantes.
Cresceu durante uma época de insegurança econômica e descontentamento com as diferenças entre os muito ricos e os pobres. A adoração a deuses pagãos era muito comum na Arábia. Estima-se que existiam cerca de 360 deuses a serem aplacados, com mais de 124.000 profetas conhecidos. Consta nos arquivos da história muçulmana que, desde menino, Maomé detestava a adoração aos ídolos e que levava uma vida moral pura.
Maomé foi empregado por Khadija, uma rica viúva, para administrar a caravana mercante. Ficou conhecido como “Al-Amin” , o “Digno de Confiança”, e foi um proeminente membro da associação mercante de Meca.
Aos 25 anos casou-se com Khadija com quem teve 6 filhos; todos morreram, menos a filha caçula - Fátima. Maomé e Kahadija ficaram casados 25 anos. Mais tarde, depois da morte de Khadija, Maomé aprovou a poligamia e casou-se com várias mulheres.
Aos 40 anos, ficou muito preocupado com a situação de seus compatriotas e gastou muito de seu tempo em meditação sobre assuntos religiosos. Durante sua vida, Maomé conheceu muitos cristãos, sacerdotes e judeus. Muitas vezes, buscou conselho de um monge jacobino que lhe ensinou vários aspectos dos costumes religiosos judaicos.
Durante o mês de Ramadam, Maomé retirava-se para uma caverna na encosta do Monte Hira, a três milhas de Meca. Foi durante uma dessas ocasiões, que ele começou a receber revelações e instruções que acreditava serem do arcanjo Gabriel. Estes escritos formam a base do Alcorão.
Junto com o Alcorão, há o livro de Hadiths. Nele contém os ensinos de Maomé, e é tão importante quanto o Alcorão em todas as áreas da vida do muçulmano.
Maomé declarou que o Alcorão era a revelação final e superior do único e supremo Deus. Proibiu a adoração aos ídolos e ensinou que a vida do muçulmano deve ser completamente submissa a Alá, com abluções rituais antes das cinco orações diárias, voltados para Meca. A sexta-feira tornou-se o dia separado para adoração conjunta na mesquita.
HINDUISMO
A origem do hinduísmo se encontra num sincretismo que vem a ser um confronto entre o hinduísmo e o islamismo, e inaugura uma nova fase no desenvolvimento religioso na Índia. É resultante de tentativas de fusão das religiões dominantes, trazidas para a Índia há mais de três mil anos, por povos cuja origem é incerta e cujas crenças já existiam.
O hinduísmo prega a existência de um número imenso de deuses, embora considere Brama o primeiro grande deus, de onde provêm outros milhares de deuses. Quanto à origem dos seres e do próprio Brama, segundo o ensinamento do hinduísmo, havia antes um mundo submerso na escuridão; sem atributos, imperceptível ao raciocínio, não revelado e como que entregue inteiramente ao sono. Além de Brama existem Sirva e Vishnu, os quais formam a trindade hindu.
No hinduísmo, a natureza dos deuses é muito variável, isto é, determinado deus pode ser bondoso ou favorável numa circunstância e violento e cruel em outra. Vishnu é tido como conservador e Sirva como destruidor, podendo ambos tomar formas diferentes e terríveis. Em relação aos animais, as crenças hinduístas são complexas: a vaca sem exceção das diferentes seitas, é considerada sagrada, não pode ser morta nem comida.
O rato, por exemplo, é considerado deus e come comida suficiente para alimentar toda a população do Canadá.
Até o começo deste século, alguns ramos do hinduísmo ofereciam aos deuses sacrifícios humanos.
Viver é sofrer - Sentimento idêntico ao do budismo - e deixar de viver é alcançar a paz eterna do nirvana, contínuo renascer; para muitos hinduístas há uma lei fatal, a lei do Karma (destino). Hoje existem cerca de 716 milhões de hindus no mundo e eles possuem estratégias como: meditação transcendental, yoga, pensamento nova era e krishna.
Diante dessa tão triste realidade, cabe a nós como igreja nos levantarmos para fazer algo por tanta gente que tem vivido debaixo do jugo de satanás através das religiões, que não seguem o termo original da palavra: religar. Mas ao contrário disso, distancia a raça humana de Deus. Como igreja temos a função restauradora de trazer de volta o relacionamento do homem com Deus. Para isso, precisamos saber como se encontra o homem e como podemos nos posicionar, levantar e fazer um trabalho de adoção daqueles que são órfãos espirituais, ou melhor, daqueles que precisam conhecer o verdadeiro amor de Deus.
Wal Cordeiro
Dir. Ministério Intercessão & Eventos de Jocum - Contagem